sábado, 27 de agosto de 2011

O Acordo Ortográfico para os "dummies"

Há pouco tempo li na RTP1 a palavra "excecional" e engasguei-me umas duas vezes até conseguir lê-la como a sua antiga versão "excepcional". Não posso deixar de comentar este Acordo que parece fazer de nós parvos. Por isso aqui vai a minha solene opinião/desabafo:


Penso que é do conhecimento geral que existe, "por aí", um Acordo Ortográfico que foi entretanto adoptado em Portugal e que a maioria da população desconhece ou não utiliza. Para quem não sabe o que é o A. O. ou o que ele significa, deixo aqui uma pequena explicação da sua história, até porque ele deverá começar a ser implementado oficialmente a partir do próximo ano, a nível das estruturas governamentais e escolas. O primeiro A. O. entre o Brasil e Portugal foi aprovado em 1931. Visava suprimir diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa e, como é óbvio, falhou redondamente, não tendo sequer sido posto em prática. Mas desengane-se quem pense que os "reais" sonhadores deste projecto utópico desistiram dele. Em 1945 um novo Acordo foi implementado em Portugal mas não no Brasil, que continuou a reger-se pelo Formulário Ortográfico de 1943 (resultante da primeira Convenção Ortográfica entre os dois países). Temos portanto a partir de então os dois países a utilizar instrumentos reguladores diferentes, o que mais tarde dá origem a algumas divergências, que tentam ser sanadas em 1973. Em 1975 é elaborado um novo projecto de Acordo Ortográfico entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras, porém este não é aprovado oficialmente. Só a partir de 1986 são tidas em conta as opiniões de outros países de língua oficial portuguesa, pelo que o Acordo Ortográfico resultante da reunião no Rio de Janeiro em 1986 acaba por ser uma tentativa de englobar toda a comunidade dos países de língua oficial portuguesa numa discussão que se considerava de extrema importância mas que, uma vez mais, falha. Este acordo nunca chega a ser aprovado. Até agora os falhanços vão-se somando e o consenso parece longe mas em 1990 as duas academias anteriormente citadas elaboram as bases do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e de acordo com o artigo 3.º do mesmo, este entraria em vigor em toda a Lusofonia em 1994, mas apenas depois de ratificado por todos os estados participantes. O que, obviamente, não aconteceu. Em 1996, o A. O. encontrava-se apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde. Uma vez que era mais do que óbvio que nunca existiria consenso entre os países, decide-se fazer um último esforço para que todos os projectos dos utópicos que pensam que a Língua Portuguesa, em todas as suas variantes, deve e pode ser uniforme, não seja desperdiçado. Em 1998 assina-se um Protocolo Modificativo do A. O. da Língua Portuguesa. Desaparece o referido artigo 3.º, ou seja deixa de haver uma data para a sua implementação. Porém o apercebimento que o resto da clásula mantido (ou seja que continuava a ser necessária a ratificação de todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, para a sua implementação) fez com que em 2004, onde se aprova o Segundo Protocolo Modificativo ao A. O. da Língua Portuguesa, ficasse definido que bastava a ratificação de três membros para que este entrasse em vigor. Em 2006 as três ratificações são conseguidas: Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Entra em vigor o A. O. de 1990. Finalmente em 2008 Portugal aprova este Acordo e é combinada a sua implementação a partir de 2010. Em 2009 o A. O. entra em vigor no Brasil e às ratificações já consumadas juntam-se as de Timor-Leste e Guiné-Bissau (que no entanto não o implementaram).


Algumas alterações instituídas pelo Acordo Ortográfico:

1 - Inclusão das letras k, w e y no alfabeto da língua portuguesa, passando a ser constituído por 26 letras.

2 - Supressão de consoantes mudas ou não articuladas como: óptimo > ótimo; acto > ato; direcção > direção; acepção > aceção; excepcional > excecional; Egipto > Egito.

3 - Eliminação de alguns acentos gráficos como: jóia > joia; crêem > creem; pêra > pera; pólo > polo; pára > para.

4 - Supressão do hífen como: manda-chuva > mandachuva; páraquedas > paraquedas; anti-religioso > antirreligioso; contra-senso > contrassenso; auto-estrada > autoestrada; co-ocorrência > coocorrência; fim-de-semana > fim de semana; hei-de > hei de.

5 - Uso de inicial minúscula nos meses, estações do ano, pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.

6 - Uso facultativo de minúscula ou maiúscula em: disciplinas escolares, cursos e domínios de saber, nomes de vias, lugares públicos, templos ou edifícios, formas de tratamento, nomes de livros ou obras.

Depois desta síntese, que mais pareceu um testamento, ficou para mim, patente a ideia de que o A. O. só foi possível ser implementado devido à extrema astúcia dos seus principais defensores que provavelmente através de outros acordos menos claros e mais sorrateiros, conseguiram os apoios necessários para as ratificações do documento. Existem na minha opinião duas questões prementes. Ambas complexas.

1.º Será que a CPLP precisa mesmo de um A. O.?

Bem, a questão em si é simples, mas gera controvérsia na medida em que não existe consenso no seio dos próprios especialistas. Eu darei apenas a minha opinião, salientando o facto que não sou especialista no assunto. Assim, para mim, a resposta é não. E um NÃO com maiúscula para que todos o entendam. Lamentavelmente para alguns, terei de apoiar a minha explicação na História. Portugal foi senhor de um grande império (pelo menos é isto que todos queremos acreditar, embora não tenha sido bem assim) colonial, mais tarde ultramarino. Mas isso foi sol de pouca dura ainda que tenhamos sido um dos últimos países a dar a idendepêndia às nossas colónias (1974), algumas das quais foram descolonizadas de forma vergonhosa. É-nos ensinado na escola que os portugueses se lançaram nos Descobrimentos e foram conquistando e descobrindo novos mundos. Isto é verídico se tivermos em conta que na altura "desconhecido" era toda a terra com a qual não se contactava a nível comercial. Depois de se estabelecerem contactos com as gentes da América do Sul, do Centro e do Norte (e aqui não interessa se já se conhecia ou não o continente nem quem lá chegou primeiro ou ao serviço de quem), o que interessa aqui realmente é o intercâmbio comercial e cultural que se estabeleceu. A língua foi desde logo um dos maiores entraves para os comerciantes portugueses, tanto no Novo Mundo (Américas) quanto na Ásia. Como comercializar com os novos povos se não conseguiam comunicar? Este problema foi ultrapassado com o tempo, de modos diferentes consoante os povos em questão, mas o que é certo é que se os homens (e algumas mulheres) portugueses conseguiram ultrapassar esta barreira de modos engenhosos, então porque é que actualmente se necessita de um Acordo Ortográfico?

Tudo bem, um acordo ortográfico não implica alteração da língua e não tem como objectivo permitir a diferentes povos que consigam comunicar entre si, até porque se pressupõe terem uma língua em comum. O objectivo é simplicar e uniformizar a sua grafia. Mas muito sinceramente, em aulas de Paleografia, tive a oportunidade de estudar textos de língua portuguesa com a grafia utilizada em séculos muito variados como o século XII, XIII, XIV e XV e apesar das dificuldades iniciais, em que pensei seriamente estar perante textos noutras línguas, consegui perceber o que li não obstante o vocabulário antigo, e qualquer pessoa que saiba português dirá o mesmo. Naquela altura era normal as várias cidades e os vários scriptores reais e eclesiásticos não seguirem regras estritas de grafia e ainda assim todos se percebiam. Não me parece que seja necessário uniformizar a nossa forma de escrever só porque se encontram algumas diferenças na grafia de certas palavras, originadas, claro por uma heterogeneidade de povos e culturas diferentes que compuseram o chamado "império" português.

A verdade é esta: existem milhares de falantes da língua portuguesa no mundo. É claro que o facto de o Português ser, salvo erro, ou a 4.ª ou a 5.ª língua mais falada a nível mundial, está relacionado com o desenvolvimento da população brasileira (o que significa também que o português do Brasil é o mais veiculado a nível internacional). Todas as restantes variações do português são utilizadas por uma minoria de falantes. Existem situações análogas com o Reino Unidos e os países de língua inglesa e nem por isso encontramos a "mãe" Inglaterra, a impôr a sua grafia "aos seus filhos". Tudo bem que a questão aqui é um pouco diferente, mas porque razão temos de uniformizar a Língua Portuguesa? Desde séculos anteriores que todos nos entendemos. É certo que nos PALOP o português ensinado apresenta diferenças prementes não só com o português do país "colonizador", mas também com a língua que depois acaba por ser passada para o papel a nível popular. Mas temos de entender e respeitar as culturas em questão. Tratam-se de países eles próprios muito heterógenos. Já para não falar em casos como Timor-Leste e Macau (que entretanto voltou a ser administrado pela China, mas onde até então ainda haviam resquícios de uma língua portuguesa arcaica) e não são meia dúzia de Acordos que vão conseguir colmatar estas diferenças. Penso que seria lícito uniformizar a língua portuguesa se se tratasse da língua universal (o que não é equivalente à língua mais falada no mundo, que é o mandarim), porém este estatuto só pode (com algumas reservas) ser reivindicado pela língua inglesa. Na realidade existe uma língua oficial utilizada na CPLP, seja que variante for. Essa língua é o português e continuará a ser quer exista A. O. ou não. Não podemos sequer tentar estabelecer uma destas variantes como melhor ou como mais indicada para ser adoptada. E aqui temos de ter a noção que a língua assume-se como um elemento cultural de extrema importância para um povo e que deve ser protegida a todo o custo pois ela garante a sua identidade perante outras culturas diferentes.

A indiferença que o povo português tem votado a este assunto é alarmante. Não que pense que é obrigatório sentirmos orgulho de sermos portugueses, quando é mais do que óbvio que a nossa classe dirigente não honra os valores que deveria honrar em prol do povo que administra. Mas quando o assunto diz questão a algo que interfere no quotidiano da população, todos deveriam dar o seu parecer e aqui coloca-se a questão seguinte:

2.º Porque é que Portugal ratificou o A. O.?

Gostaria de poder dizer que Portugal ratificou o Acordo por pura estupidez ou mesmo ignorância, mas isso não é possível, porque apesar de tudo existem na comunidade portuguesa algumas pessoas que são sabedoras de diversas áreas e não se pode dizer que a informação não chega à população (talvez não chegue a localidades isoladas nos arquipélagos ou mesmo em zonas recôndidas do interior português, mas actualmente a utilização da rádio, televisão e internet são práticas comuns em quase todo o país e garantem que todos tenham acesso à informação de um modo mais ou menos igualitário). A classe dirigente, na altura liderada por José Sócrates do Partido Socialista, sabia o que estava a fazer quando disse o "sim" à ratificação deste A. O. e sabia, ou pelo menos, devia saber, das suas consequências. O problema, na minha opinião, é tê-lo feito sem sequer ter "pensado" em pedir o parecer de todos aqueles que seriam afectados por isso, ou seja a população portuguesa.

A população portuguesa foi chamada para votar em referendo três vezes desde 1998 (Referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e Referendo sobre a Regionalização ambos em 1998 e novamente Referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez em 2007). Segundo o que é estipulado em lei, "o referendo só pode ter por objecto questões de relevante interesse nacional que devam ser decididas pela Assembleia da República ou pelo Governo através da aprovação de convenção internacional ou de acto legislativo". Parece-me claro que sendo a língua uma forma de comportamento padronizada e repetitiva que faz parte integrante da forma de vida de cada sociedade, este assunto devesse ter sido submetido a um referendo em todos os países membros da CPLP. Talvez seja esta a razão pela qual tão pouca gente se manifesta acerca da implementação deste A. O. Simplesmente foi excluída e foi-lhe negado o direito de o fazer por meio democrático (ainda bem que os tempos do Salazarismo já lá vão, não é? *citação irónica*). Quem percebe minimamente do assunto espera que uma minoria de sábios linguístas e protectores da estrutura actual da Língua Portuguesa faça algo para impedir tal A. O. de vigorar (o que, em princípio é uma batalha perdida), quem não entende do assunto espera que o A. O. entre em vigor para por fim começar a utilizá-lo. Actualmente já existem vários meios de comunicação a fazê-lo. A RTP e certos jornais, revistas e editoras já o aplicam. Para o ano vão seguir-se as escolas e os meios académicos assim como todas as dependências governamentais (ministérios, autarquias, tribunais...).

Então e a Cultura Portuguesa, onde fica no meio de tudo isto?

Não fica. Não há espaço num mundo governado pelos interesses económicos e num país à beira do colapso (se bem que este colapso já se arrasta há anos) para a protecção de valores culturais. Assim a única resposta que aceito para a pergunta sobre as razões que levaram Portugal a ratificar o A. O. é a seguinte: porque os nossos líderes políticos são uns vendidos. Lamento a expressão barata que uso, mas é assim mesmo. É a realidade nua e crua. E assim, o senhor Sócrates e o seu governo decidiram pelos portugueses. Decidiram que a partir de 2010 fosse implementado um período de co-existência de sistemas (sendo aceite tanto o A. O. como o sistema de escrita antigo, que continuou e continua a prevalecer), e que a partir de 2011 as nossas crianças comecem a ser instruídas somente tendo em conta o A. O.

Embora continuem a existir resistentes (e eu incluo-me nesse conjunto), embora grande parte da população adulta não vá utilizar o A. O. quando escrever (quer por discordar dele ou por mera habituação do sistema antigo), a verdade é que daqui a dez ou quinze anos, todos estaremos conformados com o novo acordo. Todos nós vamos ler textos, livros, revistas e legendas de filmes e séries consoante o A. O. e não vamos poder fazer nada. A tendência será depois, vista na prática, porque a população irá, com certeza escrever da mesma forma de lê a palavra nos meios de informação, pelo que o A. O. triunfará.

Sim, é verdade que o núcleo da Língua Portuguesa não se modificará. Também é verdade que simplificar a estrutura da língua é benéfico pois irá aproximar-se a maneira de escrever à de falar. Mas qual a necessidade de o fazer (exceptuando os tais favores económicos que Portugal conseguiu do Brasil por este ser uma economia em franca expansão)?

Necessidade não há e nunca houve. Nunca ninguém se queixou por ter de escrever um p em baptismo ou um c em acto ou mesmo escrever Verão com maiúscula. Não se trata de decidir qual a forma correcta de escrever Egipto ou Egito. Ambos estão correctos mas usam-se em países diferentes. E era assim que devia continuar a ser. Mas há benefícios, não culturais, obviamente, mas económicos no que diz respeito ao assunto. As editoras lucrarão com a elaboração de manuais (novos dicionários, novas gramáticas, etc.), as empresas de software também terão oportunidade de desenvolver conversores e programas que apliquem e corrijam os textos antigos. Óptimas oportunidades de negócio para quem conseguir explorar este tema, para os utilizadores da Língua Portuguesa, trata-se única e exclusivamente da perda de certos elementos da sua cultura.

Com estas alterações anunciadas acima, algumas das quais bastante controversas, o debate promete continuar mas...será que ainda vale a pena? Para mim vale sempre a pena lutar por algo que nos pertence por direito, e a língua é uma dessas coisas. Com tudo isto acho que adivinho o que se seguirá: com a adopção deste A. O. a nível oficial, o Estado irá ter despesas extra (que provavelmente não foram incluídas no Orçamento aprovado) pelo que o melhor é estarmos preparados para a criação de mais alguns impostos ou aumento daqueles que já existem, é que alguém terá de pagar e como é óbvio, calha sempre ao "Zé Povinho!"

segunda-feira, 7 de março de 2011

New Moon the book

Following Twilight we have New Moon. The second part of the trilogy teachs us two main things: when you don't have what you want, try to go for the next best thing and to be a Mary-Sue is very attractive (for a pedo vampire). Why is that you may ask. The answer is simple: Bella Swan, the clumsy girl from Twilight managed to date Edward Cullen and they're living a very beautiful romance. So far so good. Their time in paradise ends when Jasper tries to attack Bella on her birthday party and Edward decides it's too dangerous for her to stay close to him and his family. He disappears without a trace with the Cullens leaving a very depressive girlfriend behind. Because she's like a drug addict, Bella becomes a zombie for like months until she notices her chilhood friend, Jacob Black. Jake was just a skinny kid with long hair and a cute smile who suddenly became a damn male model with great abs and an eight pack that a girl cannot ignore (so I can't blame Bella). They become close and she starts to smile again and then Jake disappears too. It seems that Jacob is actually a werewolf (but not like the ordinary ones from the movies...he's basically a shape shifter). He has to kill vampires (when he's not in classes, of course) with his pack brothers: Sam (the leader), Jared, Paul and Embry to protect innocent people but they have a peace treaty with the Cullens because they're "vegetarians". So yes, Bella decides that since Edward's gone, Jacob can take his place (nothing wrong here because Jake doesn't mind). Now let's talk about Jake. Seriously...he seemed to be a nice character, although a bit young (16 years old), but from the moment he starts to fall in love with Bella he lost the interest (for fuck sake isn't there any other girls in that shit hole!?) Why Bella? She is boring and clumsy and...boring. Geez...But fine, Jake likes Bella (and apparently so do Embry and Quil), and she enjoys his company until Edward decides to go all suicidal and goes to Italy to die (I could think of better places to die...but Italy's fine). The tricky question is: aren't vampires already dead? Yes. And Stephenie tells us that all the way through the story. Vampires are dead, period. Apparently they can die once and for all if they mess with the Vampire's Mafia, the Volturi. The reason why Edward became a fucking emo was because he thought his beloved Bella was dead too. She should be because she jumped out of a cliff but stupid Jacob saved her life (again we were so close to have a good ending). Then Alice comes back and takes Bella to Italy to save Edward. They reunite and they kiss a lot and the Volturi let them go. The happy couple goes back home, Bella literally breaks Jacob's heart and Edward asks her to marry him. Oh and she also decides she wants to become a vampire (that's something I don't agree with Stephenie (amongst many other things :P) because Bella should at least consider a few things before taking that step, but she doesn't even flinch.).
In all this book is boring as hell but we get to know more characters and more stuff about Jacob and the pack. It's refreashing to have more details on the wolves and that's all. On to Eclipse.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Night Vision of Hong Kong

One of my hobbies:
This puzzle was given to me when I was about sixteen years old by my godfather. It has 1500 pieces and it's now on a frame and ready to put on the wall. I really loved it. My first puzzle ever. ^_^


domingo, 16 de janeiro de 2011

Twilight, the book

So, what to say about Twilight the book? I started reading it because my cousin told me it was a nice story about a vampire and a human who fell in love. The concept is cliché (but everything's cliché nowadays) and the book didn't seem to appeal me that much until chapter 18. I found it boring and...well boring. Bella never convinced me as the female lead and I felt I was watching those teen movies/series about the new girl in town. Bella Sawn is just a regular and unattractive girl who happens to move in to Forks to live with her father Charlie. Like hundreds of other teenagers Bella feels misplaced, I mean she left her mother, her friends and her home in Phoenix to live in a small town with the father she never really got to know. Charlie turns out to be a very good character opposite his daughter. Once in Forks Bella isn't bullied like we might think she would (she's the new girl, she trips and falls all the time and yet she's a freaking superstar), oh no she actually manages to draw the attention of none other than Edward Cullen, the hot single vampire on the block. Okay now the book turns from Bella's constant whining about moving to this shitty town and having to make new friends to Bella's constant hormonal thoughts about Edward. I get it...Edward is the most handsome man on the planet but...come on...Anyways Bella realises Edward is weird and starts to search information about the Cullens and about well...people like Edward (if you can call them people). She finally finds out he's a vampire and that should be the most interesting part of the book but you know what? Bella ruins everything (I never thought I would see one single character ruin so many things in my life.) she accepts the truth as if it were completely normal to find a freaking vampire walking around the street. For crying out loud! She's in a car in the middle of the night with a stranger who happens to be a vampire (okay...a hot vampire but a vampire nonetheless) and she tells him it's fine??? What...the Hell! She didn't scream, she didn't find it weird, she didn't ask questions, she just accepted the fact naturally. That's bullshit. So after that I stopped reading for a couple of days. Then we got to know the other Cullens. I liked them...honestly. I liked Carlisle (a lot) and the others too. I liked Rosalie's coldness, Esme's kindness, Alice's weirdness, Emmett's playfullness and Jasper's...(whatever Jazz is). They make a nice vampire family but then again there's nothing more than information about the characters until chapter 18 when James, Victoria and Laurent show up. That's the best part of the book to me. The baseball game is interrupted and the hunt begins. Bella finally shows some human emotions when she's worried about her parents and scared that they might die because of her. The end is kind of boring again. Like the selfish little girl she is, Bella tries to convince Edward to turn her into a vampire because she loves him so much, even though they hardly know each other. Now I wish Steph Meyer had ended the story there and made Bella's wish come true, that way I wouldn't have to put up with Breaking Dawn. But that's another story...So if you want to waste your time and money reading an average book, read Twilight. If you prefer to see the movie...be my guest because I think it's a very good adaptation but let's face it...this is not a great book, it doesn't even comes close. Don't let yourself be fooled by the popularity of this saga, for your own good.

See you next time...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Twilight Dilemma

People don't seem to understand how can somone read all the books and watch all the films from the Twilight Saga and call herself an Anti-Twilight Fan. Yes, I'm a fan or should I say it I'm an Antwilight Fan because I simply hate what Mrs. Meyer did in her last book. I've gotta be honest, she did well until Eclipse, but Breaking Dawn...What the hell! Breaking Dawn deserves a post of its own. The Twilight Saga is cliché at first, gets better in New Moon and Eclipse and it's ruined by Breaking Dawn. I'm an open-minded person. I prefer books and films about historcial events (I've got a degree in History for a reason) but I grew up watching Buffy and Angel and I can't be blamed for trying with Twilight, right? I mean I did read Harry Potter and The Lord of The Rings. I even enjoy The Chronicles of Narnia. So I tried Twilight and although it interested me at first I got bored and I hated the end. I don't hate the story, the characters or even the name Renesmee (although it's the most stupid name in the history of novels), I just can't accept what the author did to her work by writing Breaking Dawn. I mean seriously? Is that what she really wanted to do with the story? It's really hard to believe. Sorry...By the way, Vampires Suck is awesome. Check it out.

Next post...Twilight the Book

Happy Birthday to my sister!!! ^^

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tekken Film

Ten years ago, when I was 18 years old, I went to a kid's birthday party. He was my mother's godson and he had a Playstation and I ended up playing a few matches with my sister. We played Tekken 3 and I remember I particularly enjoyed the fact that once we ended up a full round with a player we could see his or her story. I loved the idea of kicking someone's ass and have a motive for that. It wasn't just violence since the game actually has a plot. So we bought a PSOne plus Tekken 3 and we've been following the game ever since. It was such a rush to play Tekken 4 and 5...and a few years ago it was finally announced a film. Like all other games that were adapted into films Tekken ruined the magic. I had the displeasure of watching the film this weekend and I was shocked beyond belief. The argument was cliché and Alan B. McElroy missed the game's plot and focused on something just slightly related to the original story. I guess they thought the fans would be satisfied by simply watching the characters in their trademark costumes. WTF! I felt like I was wacthing some random film from which I didn't know anything when in reality I know pratically everything about the Tekken plot and its characters. The battle scenes are pretty good, I have to admit that, but the rest is just plain stupid. One thing Tekken fans are used to is to see Heihachi Mishima as one of the most badass bosses of the Mishima Zaibatsu and in the film Heihachi is a nice old granpa. Kazuya is a cold and heartless rapist and a womaniser who has two lovers as bodyguards: Anna and Nina Williams (in the game the sisters are mortal enemies and under no circumstances they would share a man!!!). Jin is a brave young man, who knows nothing about his father and finds out that his mother was once raped by Kazuya. It also seems he inherited his father's taste for women because he has a girlfriend back at home and still flirts with Christie, who by the way is not related to Eddy in any way, although in the game she's his student. So they mixed fighters from all the games and left out several who are important to the story. I especially noted the absence of Xiaoyu, Julia Chang, Paul Phoenix, Hwoarang and Lee Chaolan. In the film Steve Fox is a veteran fighter and not a young boxer. If you're a real Tekken fan, don't watch the film, it will hunt you down in your sleep forever. I'm doomed.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

National Health System Sucks

There's not much more to say...The portuguese national health system sucks big time. I need to go to the doctors and I asked my mother to book me an appointment at the local Health's Center and guess what??? They can't book me an appointment because everything's full. So I can only book one in January meaning the doctor will see me only in February/March. I guess they should start replacing Health Center's for Cemeteries or Mortuary Houses, huh? That would be probably more efficient in my opinion.